Prêmio foi entregue no dia 14 de abril no Rio de Janeiro
Três municípios catarinenses – Criciúma, Florianópolis e Porto União – tiveram desempenho de destaque ficando entre os cinco primeiros colocados no Prêmio Brasil Sorridente 2012. O prêmio foi nstituído em 2005 pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), através da Resolução nº 065/2005, com o objetivo de incentivar as Prefeituras e premiar anualmente o município brasileiro que mais se destacar no atendimento odontológico da rede pública de saúde. O o prêmio foi entregue dia 14, durante as comemorações de aniversário da instituição dos CROs, no Rio de Janeiro. Entre os integrantes da comitiva catarinense, que irá participar da cerimônia, está o Presidente do CRO-SC, Profº Dr. Élito Araújo.
O prêmio é uma forma de avaliar o atendimento odontológico da rede pública de saúde e serve de exemplo e motivação para as cidades vizinhas daquelas que estão recebendo a distinção. “A iniciativa é importante porque valoriza os projetos realizados pelo serviço público na área de odontologia”, afirma João Carlos Caetano, que preside a comissão do CRO-SC responsável pela análise dos cases e escolha dos selecionados.
Porto União, Criciúma e Florianópolis foram os municípios catarinenses que se destacaram nacionalmente. O município de Porto União ficou em segundo lugar no grupo das cidades até 50 mil habitantes; Criciúma em quarto lugar entre os municípios até 300 mil habitantes e Florianópolis em quinto em sua categoria (acima de 300 mil moradores). O vencedor em cada uma das categorias recebe um consultório odontológico completo; do segundo ao quinto lugar, uma placa alusiva, e os demais participantes um diploma.
Entre os critérios de avaliação, ao todo 10, estão a relação entre a população, o número de cirurgiões-dentistas da rede pública e a carga horária mensal de trabalho, a cobertura populacional alcançada pelas equipes de saúde bucal e o menor índice de cárie dental em estudantes até 12 anos, segundo normas da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Este prêmio é importante porque valoriza os projetos realizados pelo serviço público na área de odontologia”, afirma João Carlos Caetano, que preside a comissão do CRO-SC responsável pela análise dos cases e escolha dos selecionados. “Além disso, tem ainda o efeito demonstração, já que serve de exemplo e motivação para as cidades vizinhas daquelas que estão recebendo distinção”, diz ele, que é professor doutor na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenador de Saúde Bucal da Secretaria Estadual de Saúde
Além de João Carlos Caetano, que é professor doutor na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenador de Saúde Bucal da Secretaria Estadual da Saúde, fazem parte da comissão os professores doutores Ana Lúcia S. Ferreira de Mello, Calvino Reibnitz Júnior, Daniela G. Neumann e Mirelle Finkler.
A premiação é comemorativa à instituição dos Conselhos Regionais (CROs), que data de abril de 1968 e por isso é entregue neste mês. O vencedor de cada uma das categorias recebe um consultório odontológico completo; do segundo ao quinto lugar, uma placa alusiva e os demais participantes um diploma.
Ao todo, são dez critérios que devem ser atendidos como, por exemplo: a relação entre a população, o número de cirurgiões dentistas da rede pública e a carga horária mensal de trabalho, a cobertura populacional alcançada pelas equipes de saúde bucal e o menor índice de cárie dental em estudantes até 12 anos, segundo normas da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Florianópolis é considerada a quinta melhor cidade acima de 300 mil habitantes nos serviços de saúde bucal do país. Mas já foi muito melhor: nos dois últimos anos era a segunda. A chefe do Departamento de Saúde Bucal do município, Marynes Reibnitz, diz que o trabalho não decaiu.
- O concurso ficou reconhecido e mais municípios passaram a participar. Os nossos projetos continuam se destacando. Temos atendimento emergencial nas unidades de pronto atendimento do Sul e Norte da ilha, especialistas nas policlínicas do Continente e Centro e o agendamento do serviço básico é feito semanalmente.
Também é relevante o índice médio de cárie nas crianças com 12 anos: é de 0,77 dente por morador da faixa etária, ou seja: menos de um dente.
Na primeira infância, existe um programa específico. Quando nascem, os bebês recebem atenção já na maternidade. As mães são orientadas sobre a higiene bucal do filho. Têm garantido o primeiro atendimento um mês depois e retorno semestral até os seis anos de idade. Quando entram na escola, recebem orientações e kits com escova, fio e pasta dental.
Revista CRO-SC. Ano 2, n. 2. 2012
Diário Catarinense, 14 de abril. 2012